Lapis

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Este trabalho tinha vontade de ter sido livro. Perdeu-se o querer na impossibilidade de o ser, ficando o olhar de que ía ser feito. Realizou-se no coração de 3 pedreiras alentejanas em setembro de 2013. A Pedreira da Lagoa (Vila Viçosa), a Pedreira do Mouro (Borba) e a Pedreira da Cruz dos Meninos (Estremoz). Sítios onde nos deparamos com o diminuto tamanho do nosso corpo imerso na densidade desta pedra afável. A solidão, inevitável, povoa-nos a memória e afasta-nos dos lugares dos outros. Uma espécie de suspensão embriagada na superfície desta pedra a que chamam mármore.

Um agradecimento é devido às empresas proprietárias destes espaços (Marmoz e Marbrito) e, em especial, ao Luis Miguel Brito da Luz que proporcionou as condições para que este trabalho se pudesse realizar.
Também à Regina Duarte (Red Dot) agradeço a cumplicidade e o incentivo pela belíssima proposta editorial deste projecto.

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This work had the will of becoming a book. This will was lost in the impossibility of being so, and what remained is the look of what it was going to be. It was done in the heart of three quarries (pedreira) in Alentejo in September 2013, namely at Pedreira da Lagoa (Vila Viçosa), Pedreira do Mouro (Borba) and Pedreira da Cruz dos Meninos (Estremoz).
Places where we face the small size of our body immersed in the density of this affable stone. The inevitable loneliness inhabits our memory and drives us away from the places of others. A kind of inebriated feeling at the surface of this stone called marble.

The proprietary companies of these places (Marmoz and Marbrito) and, in particular, Luís Miguel Brito da Luz are acknowledged for providing the conditions needed to accomplish this work.
I also thank Regina Duarte (Red Dot) for her complicity and the incentive of the beautiful graphical proposal for this project.

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